Gatos, Lebres e Papelões
nota: Este artigo foi escrito em meio ao escândalo de papelões encontrados misturados à carne para consumo.
Bons tempos onde cair em golpe era comprar gato por lebre. O gato hoje, parece, foi substituído pelo papelão. Normal e esperado, o gato passou a ser protegido pelas ONG's e o papelão precisa de uma destinação ambientalmente correta...
Brincadeiras à parte, este assunto é sério. Voce já se deu conta das implicações de um escândalo desta magnitude, com megaempresas do setor mais fiscalizado do planeta? Além de todas as consequências mais diretas, a grande vítima é a confiança que o consumidor ainda depositava em grandes marcas.
Quantas vezes você deixou de comprar produtos menos conhecidos para "se garantir" comprando pela marca?
E agora? Em quem confiar?
A pergunta não é nova. Foi feita provavelmente logo após as primeiras máquinas da era industrial produzirem algo. Respondendo esta questão, a sociedade se protegeu atrás da fiscalização. E também aqui sem novidade, a fiscalização pode falhar. Independente dos motivos o fato é que FALHAS ACONTECEM.
Como proceder para garantir os produtos alimentícios, produtos de saúde, nossa segurança aeronáutica, dos carros que andamos e do remédio que tomamos? A fiscalização é o último bastião de defesa, que por definição deveria ser intransponível.
Aqui cabe a premissa de que , quanto piores os produtos chegam à fiscalização, as possibilidade de falhas são maiores.
Então consumidor? O que fazer?
Existem normas. Normas foram feitas para garantir uma miríade de quase tudo. Existem virtualmente normas para qualquer coisa que se produza e se venda. Estas normas garantem, se forem bem colocadas e trabalhadas, excelentes condições de controle, tornando a fiscalização final, muito mais eficaz, exorcizando o fantasma da corrupção, pelo simples fato de que passa a ser muito mais BARATO não corromper ninguém, SE NADA ESTÁ FORA DO PADRÃO.
Se o escândalo da carne for devido à corrupção, e só quem dirá isto é a justiça, não isentará o consumidor da necessidade de mudar sua atitude.
Precisamos ser mais sérios com nós mesmos. Parar de adquirir produtos "de marca", e ter critérios no mínimo mais lógicos.
Além da fiscalização, existe alguma certificação? Existe alguma norma a ser cumprida que possa garantir minha compra?
A maneira de selecionar produtos e serviços, não deve ser baseada em sorrisos bonitos no horário nobre, te dizendo onde gastar seu dinheiro. Valorize-se. Compre de empresas que se preocupem em ter certificações, reconhecimentos internacionais , baseados em entidades de auditoria independentes. Só o fato de uma empresas investir nisto, já mostra ao observador atento, com quem está lidando.
Quem não deve , não teme. Não teme auditor, nem auditoria, não teme fiscal, nem teme a lei. Quem não teme e sabe o que faz, investe em qualidade, em auditorias , em certificações, para se diferenciar daquele que investe milhões em favores ou comerciais bonitos.
Erga sua cabeça consumidor, e abra seus olhos. Exija seus direitos de ser bem atendido e de receber o melhor pelo que pagou. Compare os preços , mas não esqueça que a qualidade não é apenas o que o comercial fala, mas ela pode ser certificada.
Ou continue provando jornais e revistas na próxima refeição.
Brincadeiras à parte, este assunto é sério. Voce já se deu conta das implicações de um escândalo desta magnitude, com megaempresas do setor mais fiscalizado do planeta? Além de todas as consequências mais diretas, a grande vítima é a confiança que o consumidor ainda depositava em grandes marcas.
Quantas vezes você deixou de comprar produtos menos conhecidos para "se garantir" comprando pela marca?
E agora? Em quem confiar?
A pergunta não é nova. Foi feita provavelmente logo após as primeiras máquinas da era industrial produzirem algo. Respondendo esta questão, a sociedade se protegeu atrás da fiscalização. E também aqui sem novidade, a fiscalização pode falhar. Independente dos motivos o fato é que FALHAS ACONTECEM.
Como proceder para garantir os produtos alimentícios, produtos de saúde, nossa segurança aeronáutica, dos carros que andamos e do remédio que tomamos? A fiscalização é o último bastião de defesa, que por definição deveria ser intransponível.
Aqui cabe a premissa de que , quanto piores os produtos chegam à fiscalização, as possibilidade de falhas são maiores.
Então consumidor? O que fazer?
Existem normas. Normas foram feitas para garantir uma miríade de quase tudo. Existem virtualmente normas para qualquer coisa que se produza e se venda. Estas normas garantem, se forem bem colocadas e trabalhadas, excelentes condições de controle, tornando a fiscalização final, muito mais eficaz, exorcizando o fantasma da corrupção, pelo simples fato de que passa a ser muito mais BARATO não corromper ninguém, SE NADA ESTÁ FORA DO PADRÃO.
Se o escândalo da carne for devido à corrupção, e só quem dirá isto é a justiça, não isentará o consumidor da necessidade de mudar sua atitude.
Precisamos ser mais sérios com nós mesmos. Parar de adquirir produtos "de marca", e ter critérios no mínimo mais lógicos.
Além da fiscalização, existe alguma certificação? Existe alguma norma a ser cumprida que possa garantir minha compra?
A maneira de selecionar produtos e serviços, não deve ser baseada em sorrisos bonitos no horário nobre, te dizendo onde gastar seu dinheiro. Valorize-se. Compre de empresas que se preocupem em ter certificações, reconhecimentos internacionais , baseados em entidades de auditoria independentes. Só o fato de uma empresas investir nisto, já mostra ao observador atento, com quem está lidando.
Quem não deve , não teme. Não teme auditor, nem auditoria, não teme fiscal, nem teme a lei. Quem não teme e sabe o que faz, investe em qualidade, em auditorias , em certificações, para se diferenciar daquele que investe milhões em favores ou comerciais bonitos.
Erga sua cabeça consumidor, e abra seus olhos. Exija seus direitos de ser bem atendido e de receber o melhor pelo que pagou. Compare os preços , mas não esqueça que a qualidade não é apenas o que o comercial fala, mas ela pode ser certificada.
Ou continue provando jornais e revistas na próxima refeição.
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